O programa “Leia para uma criança” distribui livros gratuitos e pretende incentivar a leitura na primeira infância há anos no Brasil. Promovido pelo Itaú Unibanco e pelo Itaú Social, a iniciativa foca-se no potencial da leitura como agente transformador dos indivíduos, famílias e da sociedade.
Deixamos aqui algumas sugestões de livros infantis que cabem na bolsa, no bolso e até na palma da mão. Assim, dá para ler para uma criança em qualquer momento e em qualquer lugar.
Uma das melhores maneiras de viajar sem sair de casa é ouvir podcasts de viagens…Basta colocar os auscultadores e “escapar” ao sabor de histórias e fantásticos relatos de viagem.
Numa altura em que todos nos estamos a adaptar a novas formas e ritmos de fazer as coisas, informo que as circunstâncias excecionais do momento impõem o adiamento do prazo de entrega de trabalhos que estavam a concluir no âmbito do concurso Media@ção 2020. Oportunamente será divulgada nova data de submissão.
Entretanto relembro que se encontram disponíveis no canal Youtube do concurso tutoriais muito úteis sobre linguagem audiovisual (realização e edição de vídeo), direitos de autor e cedência de direitos de autor, com a finalidade de apoiar alunos e professores que queiram participar no concurso.Clicar aqui: https://www.youtube.com/channel/UCi5dDPC3niqLneM1Bg4kqBQ/featured
O tema de 2020 é Media, desinformação e desenvolvimento sustentável. Pretende-se que os trabalhos relacionem o uso dos media e o atual problema da desinformação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável n.º 5 (Igualdade de Género), n.º 13 (Ação Climática) ou n.º 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes), a saber, que relacionem os media e a desinformação com problemas de igualdade/ violência de género, questões ambientais ou formas várias do designado discurso de ódio.
O concurso Media@ção é uma iniciativa promovida pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e pela Secretaria Geral da Presidência de Conselho de Ministros (SGPCM) em parceria com a Comissão Nacional da Unesco (CNU), a Direção-Geral da Educação (DGE), a Fundação Altice Portugal (FAPT), a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e o Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027).
A Biblioteca da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida teve o privilégio de acolher o fazer cartonero de 55 editoras de 18 países, entre 5 e 13 de março.
Esta exposição mereceu a melhor atenção e interesse dos elementos da comunidade educativa e foi visitada por várias turmas, nomeadamente as turmas em que é leccionado o espanhol. Foram feitas leituras de excertos de algumas das obras expostas e visionado o documentário “Carretera Cartonera” de Anna Trento e Marta Mancusi.
Devido ao plano de contigência Covid 19, foram canceladas as 2 Oficinas Cartoneras previstas para a semana de 16-20 março, no entanto a Equipa da Biblioteca da ESMGA mantém o objetivo de construir um pequeno catálogo de literatura cartonera com a colaboração de algumas turmas e professores. Ficamos a aguardar o melhor momento para o fazer!
Um bem-haja a Gaudêncio Gaudério, do Vento Norte Cartonero, e Andrea Magalhães e Lúcia Fernandes pelo apoio solidário para concretizá-la.
Pedro Lamares teve um percurso que passou por múltiplas formas de expressão artística, até que Pessoa o encaminhou para dizer poesia, o que o levou à representação. Todas estas estradas trouxeram o actor e encenador até à Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, dia 10 de março, onde promoveu o recital “Entre Nós e as Palavras” (Título retirado de um poema de Mário Cesariny); recital que assenta principalmente na poesia em língua portuguesa, focado principalmente no século XX e XXI, e em Pessoa. Como partilhou, a sua ligação a Pessoa vem de muito pequeno. Com treze anos começou a ler Alberto Caeiro, quando o seu padrasto lhe ofereceu “O guardador de rebanhos”. “Aquilo mudou tudo. Acho que foi isso que me pôs a dizer poesia, foi o dizer poesia que me pôs a estudar teatro”, disse.
Como pudemos confirmar durante a sessão, o seu trabalho artístico tem quase sempre um comprometimento, pelo menos com uma ideia de mundo, de pensamento, com uma ideia social que o acompanha; uma espécie de provocação.
A iniciativa integrou a Semana da Leitura da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida e teve como destinatários 245 alunos de 11.º e 12.º ano (ensino regular e profissional). Foi dinamizada em articulação com a disciplina de Português.
Após o recital houve lugar a uma Oficina de Leitura dinamizada pelo mesmo actor. Esta oficina pretendeu ser uma ajuda para os professores que desejam aprofundar o trabalho de sensibilização dos alunos para a poesia e que sentem a falta de alguma tática que os ajude à eficácia na leitura do já per si bastante difícil texto poético, dificuldade esta que é acrescida pela relutância que a maioria dos alunos tem à poesia.
Participaram na Oficina docentes de diferentes grupos disciplinares e alguns alunos do ensino secundário que mostraram interesse em participar na mesma.
Bom leitor é alguém que gosta de ler e sabe ler. É preciso as duas coisas. Para alguma vez se ser bom leitor é realmente preciso, em tempo certo, aprender a ler, aprender bem, aprender com fluência e ter compreensão. E não se pode desistir à primeira porque desistindo não se chega a perceber o que se lê, nem se chega a ter o treino necessário. A leitura, como algumas artes performativas, precisa de um bocadinho de esforço e de um bocado de treino, precisa de repetição, isso é uma base fundamental. Claro que há umas aprendizagens que são mais intuitivas, como é o caso de muitas que nós fazemos, hoje, no mundo digital, chegamos lá por tentativa e erro; há outras que são mais esforçadas, como a da leitura. Mas diz-vos alguém que é leitor, que gosta de ser leitor e que sabe que muito daquilo que é a sua vida está nos ensinamentos, nas aprendizagens e na experiência interposta que lhe veio pela leitura que, realmente, quem não sabe ler não sabe o que perde na vida. […]
Não se é bom leitor não lendo, se se têm muitos preconceitos em relação à leitura e se não se faz o esforço necessário – como fazemos para andar de bicicleta ou nadar ou surfar ou escolher aqueles que são os géneros musicais que nós gostamos – nunca se chega lá e alguns não chegam.
Teresa Calçada em entrevista: Ler é poder, in adolesCiência | Revista Júnior de Investigação, Volume 5 (1), novembro de 2018, p.73
Na ESMGA apostamos em várias iniciativas que pretendem contribuir para a construção de bons alunos leitores, desenvolver suas habilidades literárias e ampliar a sua visão de mundo e reconhecemos o seu envolvimento e participação nos vários desafios que lhes lançamos.
No dia 9 de março, 256 alunos do 2.º e 3.º ciclo, distribuídos por 2 sessões, tiveram a oportunidade de assistir à curta-metragem “No Limiar do Pensamento” do jovem realizador António Sequeira.
Trata-se de uma curta- metragem protagonizada por Paula Lobo Antunes, Afonso Lopes e Maria Eduarda Laranjeira que, de forma subtil, aborda o estigma e o papel da família na integração de uma pessoa com doença mental, os limites entre o amor/necessidade de proteção da mãe, com as necessidades de um jovem, portador de uma esquizofrenia, que precisa de liberdade para continuar a ter uma vida “normal”.
Nesta sessão, os alunos fizeram também o visionamento da curta-metragem checa “Bráska” de Kelly Butler e Lukas Sunderlin.
No final houve espaço para debate entre elementos da equipa do PNC e do FEST e o público.
A inicitiva insere-se no PAA do PNC do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida e foi promovida com o apoio do FEST.
A Equipa da Biblioteca da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida promove amanhã o Recital “Entre Nós e as Palavras” com o conhecido actor e encenador Pedro Lamares.
Recital que assenta principalmente na poesia em língua portuguesa, focado principalmente no século XX e XXI, de Pessoa até hoje, mas revisitando Camões e Gil Vicente (Um projecto Casca de Noz).
Amanhã na Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, para alunos do 11.º e 12.º anos de escolaridade que se inscreveram na atividade.
Às 17h, será dinamizada uma Oficina de Leitura com o mesmo actor, para pessoal docente. Inscrições na sala de professores da ESMGA.
A equipa do PNC do AEMGA e o FEST promovem amanhã, dia 9 de março, a 3.ª sessão de curtas-metragens no âmbito do respetivo plano de atividades. Dentre as curtas a exibir destaca-se No Limiar do Pensamento (2019), de António Sequeira, com Paula Lobo Antunes e Afonso Lopes.
Dinis, como a maioria dos jovens da sua idade, deseja ser independente e ir para a universidade, para se libertar da alçada demasiado protetora da mãe. Mas meses antes de o poder fazer, ele tem um surto psicótico.
Madalena sofre imenso ao ver o seu filho a ser vítima de preconceito e rótulo de esquizofrénico por parte de amigos e até família. O seu desejo é que Dinis tenha uma vida normal e saudável….Mas será que é possível ter uma vida normal com uma doença mental?
Uma Curta-Metragem de Combate ao Estigma para com a Doença Mental
A história das editoras cartoneras começa com um toque de fábula trágica. Era uma vez um país abaixo da famosa linha do Equador mergulhado em mais uma de suas costumeiras crises cíclicas. É o contexto no qual emerge a primeira editora cartonera do mundo; hoje calcula-se que funcionam mais de 150 no mapa do planeta.
Criadas por pequenos grupos de pessoas ligadas ao fazer literário e cultural, em certos casos também a coletivos com preocupações políticas e sociais, as editoras cartoneras funcionam muitas vezes como propostas de intervenção para lançar vozes e linguagens de sujeitos sempre silenciados, para tornar a escrita e a leitura práticas de maior incidência na vida cotidiana, sobretudo entre setores que historicamente estiveram à margem da cultura letrada.
Pode-se afirmar que a originalidade do livro cartonero reside no suporte que se usa para a elaboração das capas e no trabalho plástico que recebem, pois ao se empregar o papelão (cartón em espanhol) inverte-se o destino de um material típico da sociedade de consumo, os depósitos de lixo ou as empresas de reciclagem, para sua conversão através da criatividade em parte de um objeto que busca se inserir sob outra lógica no campo de bens simbólicos. Em tal sentido, a opção pelo papelão está ligada ao gesto da consciência ecológica na luta atual pela sustentabilidade do planeta, um gesto que não deixa de ser uma tomada de posição política. A isso se acresce que o resultado das intervenções plásticas nas capas, usando diferentes técnicas, dá ao livro cartonero uma certa “aura”, pois cada exemplar resulta único pela singularidade da mesma.
A exposição que aqui se apresenta é apenas uma pequena amostra do heterogêneo universo dos livros cartoneros. O visitante poderá observar o que editoras de diversos países de América Latina, Europa e África publicam e a forma singular como elaboram seus livros. O espírito que a guia é o de possibilitar que o público português conheça a proposta editorial que nasceu da precariedade e hoje se espalha por diferentes sertões do mundo.
[Excertos de um texto de Gaudêncio Gaudério, Vento Norte Cartonero]
Curadoria: Vento Norte Cartonero
Apoio: Isabel Ribeiro|Lúcia Fernandes
A exposição pode ser visitada até ao dia 13 de março, na Biblioteca da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida.
Programa paralelo da exposição “O Universo dos Livros Cartoneros“
– Exibição do documentário «Carretera Cartonera» de Marta Mancusi e Anna Trento. Local: Biblioteca Escolar
– Oficina de Escrita Criativa, dinamizada pela Professora Bibliotecária. Local: Biblioteca Escolar
Bibliotecas Escolares AEMGA 