Uma menina curiosa, uma onda brincalhona e um dia na praia. A partir destes elementos, a artista coreana Suzy Lee explora as sutilezas do universo infantil de forma única nesta bela história — que não precisa de absolutamente nenhuma palavra para ser contada.
Universal como o mar, as imagens relatam o primeiro encontro da menina com o mar.
Este livro-imagem recebeu, em 2008, o Prémio do New York Times para o Melhor Livro Ilustrado para Crianças e a Medalha de Ouro da Sociedade dos Ilustradores Americanos.
Fonte: SAC – Serviço Aprendizagem Criativa (Biblioteca Municipal de Albergaria)
Grande parte do sucesso de um texto está, sem dúvida, na sua planificação.
Quais são, então, os passos a dar para se construir um bom texto?
1 – Definir o tipo de texto que se vai escrever e os seus objetivos em função do destinatário.
2 – Fazer uma lista (ou esquema) das ideias ou tópicos, sem qualquer preocupação de ordem.
3 – Organizar esses tópicos, selecionando os relevantes e eliminando os supérfluos.
4 – Estruturar o texto em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão e incluir em cada uma destas partes os tópicos selecionados.
Se deseja escrever bem, fazer um plano é, seguramente, o mapa orientador do caminho da escrita.
2. Escolha as palavras certeiras e eficazes
As palavras são a matéria-prima da comunicação, por isso, devemos escolhê-las criteriosamente em função do nosso interlocutor. Escrevemos para quem nos lê e, por isso, devemos colocar o interesse do leitor acima de tudo.
Para que qualquer texto seja eficaz e cumpra o seu objetivo, as palavras não devem ser difíceis e desconhecidas, uma vez que dificultam a compreensão da mensagem e desmotivam quem o lê. Evite o uso exibicionista de palavras demasiado eruditas e complicadas e opte sempre por palavras simples, comuns e reconhecidas instantaneamente pelo leitor.
Escolher as palavras certeiras e eficazes é garantia do sucesso do seu texto.
3. Seja claro, breve e objetivo
Escrever bem é também, e sobretudo, ser capaz de captar a atenção de quem o lê. Textos longos e demasiado palavrosos são a desculpa perfeita para o leitor desistir da leitura, por isso, se quer prendê-lo do princípio ao fim, então seja claro, breve e objetivo!
A clareza é, sem dúvida, uma qualidade central de uma comunicação escrita eficaz! Quem lê quer compreender de imediato o que lê; quer evitar voltar atrás vezes sem conta; quer ler com prazer e sem esforço. Frases demasiado longas dificultam o processamento da mensagem, por isso, use frases curtas, na ordem direta (sujeito, predicado, complementos), para serem facilmente entendidas logo na primeira leitura.
Facilite a vida ao seu leitor. Ele ficar-lhe-á muito agradecido!
4. Articule bem o seu texto
Outra qualidade central de um texto é a sua coesão. Para que o seu texto seja uma unidade coesa e não um conjunto de frases soltas e “descosidas”, devemos recorrer a palavras que assegurem a articulação lógica entre as frases e os parágrafos. Essa articulação é conferida pelos articuladores discursivos, que são palavras que têm por função encadear as ideias de um texto, dando-lhe um fio condutor. Vejamos alguns dos mais frequentes:
Para expressar opinião: “a meu ver, do meu ponto de vista, considero que…”; para dar ênfase: “efetivamente, com efeito, na verdade…”; para fazer uma chamada de atenção: “considere-se, atente-se, observe-se…”; para mostrar oposição: “embora, no entanto, porém, contudo, todavia…”. E para concluir: “em suma, concluindo, finalmente…”.
Estes são alguns dos conectores que permitem um encadeamento lógico entre as frases e os parágrafos, facilitando a compreensão do texto ao seu leitor.
5. Pontue bem o seu texto
Outro mecanismo que assegura a coesão textual é a pontuação. A pontuação é o tempero do texto, mas mal usada pode ser um autêntico dissabor. Quando o leitor tropeça num sem-número de vírgulas, parênteses e travessões, acaba por perder o fio condutor da leitura.
E vírgulas a menos podem também ser um grande problema: podem alterar de forma drástica o sentido de uma frase. Se não colocarmos vírgulas na frase “O marido da Ana que trabalha no Porto chega hoje”, ficamos a pensar que a Ana tem mais do que um marido! E atenção à regra proibida mais importante: nunca separe por vírgula o sujeito do predicado, nem o verbo dos seus complementos! Nunca!
Memorize este princípio: os elementos centrais da comunicação nunca se separam por vírgula. E a máxima “less is more” funciona muito bem quando falamos de pontuação.
6. Cause impacto com o seu texto
Um texto pode estar irrepreensivelmente bem escrito, respeitando todas as regras ortográficas, sintáticas, de pontuação e ainda assim não causar qualquer impacto no leitor.
Qualquer tipo de texto tem uma intenção: um texto didático ensina; uma notícia informa; um romance emociona, etc., etc. Para que cada um destes objetivos seja alcançado, o texto deve conter marcas estilísticas que toquem e inspirem o leitor e, em certos casos, o levem a realizar uma determinada ação.
A língua dispõe de vários mecanismos que contribuem para o embelezamento e impacto de um texto. Objetivo? Tão-somente embelezar e valorizar!
Um dos recursos estilísticos mais eficazes na comunicação é a metáfora, que tem como propósito atribuir um sentido figurado às palavras.
Mecanismos estilísticos como este são, sem dúvida, a maquilhagem do texto, que se quer bela, mas muito suave! Adornar o texto de forma equilibrada é, portanto, o sexto passo para o seu sucesso.
7. Elimine os erros que mancham o seu texto (e a sua imagem!)
Escrever sem erros ortográficos ou gramaticais é um dos maiores desafios para quem escreve. Palavras mal escritas podem ser um autêntico atropelo à comunicação: podem causar equívocos, ambiguidades e trazer alguns dissabores. Nódoas linguísticas como “à pouco, à anos atrás, tu faltas-te à reunião, trás o guarda-chuva, eles vêm TV, ele interviu, houveram pessoas, aderência à greve, ir de encontro às expectativas, perca de tempo” são não só um embaraço a uma comunicação eficaz, como podem comprometer o seu sucesso profissional, arruinar a sua imagem e fazê-lo perder, em poucos segundos, a sua reputação e credibilidade.
E agora?
Guarde estas dicas num “estojo de primeiros-socorros linguísticos” e nunca se esqueça: Escrever bem é uma tarefa difícil, mas possível! A escolha certeira das palavras e a sua boa articulação contribuirão seguramente para que possa elevar a sua comunicação escrita a um nível de excelência, projetando uma imagem pessoal e profissional sempre credível.
Autoria do texto: Sandra Duarte Tavares (linguística portuguesa)
A aluna Mariana Gonçalves Ribas, do 11.º ano, foi a grande vencedora do 2.º Concurso de Escrita Criativa “1 Imagem, 1000 Palavras”. Muitos parabéns!
O texto vencedor será brevemente disponibilizado na íntegra neste blogue, em formato ebook. Entretanto, deixamos aqui um pedacinho do mesmo:
“As pestanas longas que contornavam os grandes olhos azuis etéreos da jovem piscavam freneticamente, não somente pela chuva que insistia em cair vigorosamente contra o seu corpo entorpecido mas também pela descoberta que acabara de fazer…”
A aluna vencedora receberá um livro, um cheque oferta Fnac e um Certificado de Participação.
Este «Manual de primeiros socorros para pais e filhos» é um livro simples e objetivo, que apresenta um conjunto de sugestões muito práticas que pretendem ajudar os pais/cuidadores a lidarem de forma mais adequada com algumas problemáticas dos seus filhos, construindo uma caixa de primeiros socorros. De uma forma divertida e descontraída, os pais/cuidadores são desafiados a identificarem alguns materiais caseiros e a construirem a sua própria caixa de primeiros socorros (por exemplo, fita adesiva para embrulhar o medo, um balão para relaxar, termómetro para medir as emoções, nariz de palhaço para lutar contra a tristeza) que pretendem ajudar o processo de regulação emocional e comportamental, numa perspetiva da promoção de uma parentalidade mais positiva.
Fonte: Manual de Primeiros Socorros para Pais e Filhos. Autora: Rute Agulhas. Ilustração de Joana M. Gomes
Todos os anos, no Dia da Europa, assinalado a 9 de maio, se festeja a paz e a unidade do continente europeu. Esta data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman».
Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert Schuman, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável a eclosão de uma guerra entre países europeus.
A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço. Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções. Considera-se que a União Europeia atual teve início com a proposta de Schuman.
Fonte: CE
Vamos agora testar os teus conhecimentos sobre a UE.
Neste quiz online, os jogadores têm três minutos para responder a todas as questões, no entanto, quanto mais rápidas forem as respostas, mais pontos são acumulados. Em cada tema, o jogador tem três hipóteses de acertar, ou seja, supondo que erra na primeira questão, tem mais duas perguntas diferentes para acertar.
No final do jogo aparece o número de respostas corretas e os respetivos pontos, bem como a posição do jogador entre todos os participantes que já se aventuraram.
Reúne os amigos e a família e clica aqui para ver quem é o sabichão da UE.