À nossa Mariana …

Querida Mariana,

ainda não acreditamos que partiste, que já não voltaremos a encontrar-te  no sítio do costume, onde fazias questão de aparecer todos os dias, quase sempre com um sorriso e a motivação para fazeres sempre o teu melhor,  mesmo nos teus dias mais cinzentos…

Os que te conheciam há mais tempo, como eu, conheciam a tua sensibilidade artística; a tua paixão pelos livros e alguns autores (a Alice Vieira era uma das tuas preferidas!!!); pela profissão que exercias, com responsabilidade e empenho; o carinho especial que nutrias por muitos dos alunos da escola e as tuas gargalhadas que enchiam a biblioteca!

Em dias mais cinzentos, de alguma tensão ou derrota, ficavas mais resmungona, por vezes, não continhas as lágrimas. Nestes momentos, transformavas-te numa menina em corpo de mulher que precisava da protecção e compreensão de todos.

Mariana, eras especial e plantaste muita bondade! Vamos sentir muitas saudades tuas!

Até sempre!

Isabel Ribeiro

“Somos uma equipa, uma família e sofremos com a perda da nossa Mariana.

Sempre disponível para ajudar e preocupada em dar o seu melhor.

O carinho com que tratava todos … as suas gargalhadas contagiantes que nos faziam sorrir e enchiam a biblioteca…

É difícil acreditar que já não está entre nós.

Deixas tantas, mas tantas saudades, querida Mariana!”

Lurdes Miranda

“Sempre disponível, amável, educada e amiga: assim era a nossa querida Mariana!

Como eu gostava de ouvir as suas gargalhadas, fortes e intensas! Como eu apreciava a sua sinceridade e honestidade! Como me deliciava com a sua simplicidade!

Mariana, o vazio que deixaste entre nós, será preenchido com a memória da pessoa boa que foste!”

Conceição Gomes

“Mariana, nunca esquecerei a sua  eficiência, a sua constante preocupação, as suas palavras carinhosas, a sua boa disposição e as suas gargalhadas contagiantes…     
O destino quis levá-la demasiado cedo, mas ficará para sempre no meu coração e sempre a recordarei com o maior carinho.”
Elsa Seixas

” Professora, não se preocupe, vou já tratar disso!” , era a sua resposta a qualquer pedido. Disponível, responsável, prestável. Compreendia perfeitamente a urgência e falta de tempo dos professores para tratar de qualquer assunto. Interesse genuíno pelas iniciativas desenvolvidas na biblioteca, empenho para que resultassem, alegria e simpatia. Estamos mais pobres!Até sempre, Mariana!”

Marta Costa

“Para uma leitora que se encontrava no meio de livros e no meio de mil problemas.

Pronta a ajudar com sorriso ou aflição.”

Agostinho Pinho

“É para nós uma menina (e para os seus professores continuou sempre a ser aluna acarinhada). Não esqueceremos “Olá, professora!”, e a seguir contava as novidades da Biblioteca para organizarmos melhor o nosso trabalho.

Às vezes “resmungona”( em dias difíceis e por vezes com lágrimas) ,mas gostava de colaborar. Ficava radiante e sentia-se realizada quando conseguia corresponder.

Os mais íntimos conheciam a sua alegria vibrante, inesquecível sempre pronta a despontar .

com gargalhadas à sua moda e também sorrisos ora matreiros, ora carinhosos ou abertos de par em par.

A tristeza domina-nos. Eras ainda uma menina que precisava da nossa proteção.”

Aurora Rocha

“Estamos em viagem. A nossa cruzou-se com a da nossa querida Mariana. Entrelaçámos palavras, sorrisos, afetos. Lembramos a Mariana com a sua imensa disponibilidade para atender, prontamente, todos os que lhe solicitavam ajuda. Era, igualmente, relevante o seu profissionalismo patente na competência com que organizava os eventos da Biblioteca como, por exemplo, a Pausa para Ler. Entregava-se, de coração, ao que fazia e, por isso, retemos, na memória, o seu entusiasmo, temperado, por vezes, como em todas as vidas, com lágrimas e desalentos.

A sua partida inesperada deixa-nos muita saudade mas, em nós, persiste a alegria do entusiasmo que a Mariana semeou no nosso coração.

A sua memória permanece connosco: continuamos a ser comunidade e comunhão fraterna porque, como diz o poeta Ramos Rosa, “Não posso adiar o amor”. “

Paula Cardoso

Joaquim Faria

“Mariana, a doce Mariana que tantos de nós vimos crescer, partiu cedo demais da nossa presença física. No nosso coração permanecem a sua candura, alegria, espontaneidade, delicadeza, respeito e carinho no trato. Acrescem ainda, a nível profissional, a disponibilidade e o empenho máximo para cumprir o solicitado. Mesmo que eu dissesse que não era importante, a Mariana não descansava até conseguir atender à minha solicitação. Se tal se revelasse impossível, até por questões que lhe eram totalmente alheias, ficava aborrecida e o seu inconformismo vinha ao de cima. Eu agradecia e dizia que não fazia mal, que não se aborrecesse por tão pouco, mas a Mariana gostava de nos ver felizes.

Guardo a recordação de uma Mariana sempre com uma história pronta a contar, despoletada por um comentário casual, pela observação da realidade do que a rodeava, ou pelas suas preocupações. Nessas breves conversas, muitas vezes nas nossas viagens partilhadas rua 33 acima, a caminho de casa, ficava sempre marcada a sua assertividade, mas sobretudo o seu amor e admiração pela família.”

Elda Santos

Deixe um comentário

Site no WordPress.com.

EM CIMA ↑